Tem algumas coisas que me
cansam: rotina, ócio, a escolha entre o chocolate branco e o preto, saudades de
quem está perto, correria inesperada, prova surpresa, falta de vontade de fazer
dar certo e pessoas que querem ser o que não são. É, gente assim me cansa. E eu
não entendo como alguém pode querer abrir mão de suas particularidades. Uma
coisa é você se inspirar em alguém que admira, seguir tendências de moda, fazer
de tudo para pertencer a alguma tribo. Outra coisa é você dissimular, fingir
ter o que não tem, aparentar ser o que não é, mentir para si mesmo – e essa é a
pior mentira, já nos ensinou o mestre Renato Russo.
Leve, breve, suave | Um canto de ave | Sobe no ar com que principia | O dia. | Escuto e passou . . . Parece que foi só porque escutei | Que parou. (Fernando Pessoa)
domingo, 3 de junho de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Você me deixa...
Excerto de uma carta, talvez
enviada...
Você me deixa com vontade de
viver.
Ok, eu sei que já tenho incontáveis
motivos para isso, mas sempre desejei encontrar a pessoa certa. Ou a pessoa
ideal. Alguém para mandar um “bom dia, obrigado por habitar o mesmo universo
que o meu” ou para pensar toda vez que deitar na cama e toda vez que acordar. Alguém
que me faria sorrir à toa e cantar, cantar e dançar nas horas menos próprias.
Agitar com o simples intuito de extravasar a felicidade que quase nem cabe mais
dentro do peito.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Não namore um poeta
Eu, se fosse
você, nunca escolheria namorar um poeta. O ideal é realmente evitar qualquer
tipo de aproximação mais sentimental.
Poetas são muito
chatos.
Eles ficam vendo
beleza em tudo, imaginando poesia até na hora de dobrar a esquina e têm uma
mania medonha de tentar entender os sentimentos humanos.
Deve ser um saco
ter que ouvir todos os dias o quanto se é lindo e especial. Sim, porque poetas
acham que nunca estão agradando suficientemente quem amam e por isso mandam
avisos e poeminhas e SMS’s românticas diariamente.
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